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Ainda há 557 concentrações de caminhoneiros em estradas, diz governo

Ministro Eliseu Padilha admitiu que o ritmo da retomada das atividades dos caminhoneiros não é o que o governo gostaria neste momento

Greve; foram identificados cerca de 1200 pontos de manifestação em rodovias federais, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (Ricardo Moraes/Reuters)

Greve; foram identificados cerca de 1200 pontos de manifestação em rodovias federais, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de maio de 2018 às 14h00.

Última atualização em 28 de maio de 2018 às 14h08.

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) admitiu nesta segunda-feira, 28, que o ritmo da retomada das atividades dos caminhoneiros é "lento" e ainda não é o que o governo gostaria neste momento. Ele disse que o governo está atuando para "diluir concentrações". "Estamos esperando que o movimento de retomada acelere", declarou o ministro em coletiva de imprensa.

Padilha e outros oito ministros passaram parte da manhã reunidos com o presidente Michel Temer para continuar o monitoramento da paralisação dos caminhoneiros em todo o País.

Padilha afirmou que foram identificados cerca de 1200 pontos de manifestação em rodovias federais, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Desses pontos, 728 foram dispersados e restam 557 concentrações.

Padilha ressaltou que a principal preocupação do governo agora é a "normalização do abastecimento o mais rápido possível". Ao citar as três Medidas Provisórias editadas ontem pelo presidente Michel Temer ontem para atender outras demandas dos caminhoneiros, o ministro avaliou que houve um "avanço considerável" desde então.

Segundo ele, o governo entende que a negociação encerrou ontem porque líderes de diferentes entidades pediram a suspensão do movimento de paralisação após o acordo feito neste domingo. Padilha já havia dito que as negociações estavam encerradas na última sexta-feira, após o primeiro acordo firmado pelo governo, na quinta-feira, mas isso não ocorreu.

"O presidente Temer adotou as medidas com as quais tínhamos nos comprometido. Após o acordo inicial, os caminhoneiros trouxeram mais questões."

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