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ONU oferece tecnologia para diagnóstico antecipado de Zika

Agência anunciou que entregará tecnologia nuclear avançada para detecção de Zika a países da América Latina e Caribe


	Aedes aegypti, mosquito transmissor do Zika: agência da ONU vai fornecer tecnologia nuclear para detecção antecipada do vírus
 (Luis Robayo/AFP)

Aedes aegypti, mosquito transmissor do Zika: agência da ONU vai fornecer tecnologia nuclear para detecção antecipada do vírus (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 21h59.

Viena - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciou nesta quinta-feira que entregará a países da América Latina e do Caribe tecnologia nuclear especializada para a detecção antecipada de contágios do Zika vírus.

"A AIEA tenta responder de forma rápida às crises desta natureza", afirmou em comunicado o diretor-geral da agência nuclear da ONU, Yukiya Amano.

"Ajudar os países com tecnologia nuclear para reforçar suas capacidades de atendimento sanitário é parte fundamental de nosso trabalho de desenvolvimento no mundo todo. Estamos bem preparados para oferecer esta assistência", acrescentou o diplomata japonês.

"Neste caso, ajudaremos os países da América Latina e do Caribe a estabelecer ou fortalecer seus sistemas de alarme antecipado para o Zika vírus", declarou.

A AIEA ressaltou que esta assistência acontece em resposta aos pedidos de vários países durante uma recente visita à América Central.

A ajuda consistirá na entrega de equipamentos especializados e os conhecimentos técnicos para empregá-los, e terá um custo total de 400 mil euros.

A técnica empregada para a detecção é conhecida como RT-PCR dentro do campo do diagnóstico molecular e, segundo a AIEA, já foi usada com sucesso no surto de ebola na África Ocidental em 2014.

A assistência inclui equipamentos de RT-PCR, bens de consumo e assessoria técnica, assim como a formação sobre como utilizar esta tecnologia para detectar o vírus e diferenciá-lo de outros, como dengue e chicungunha.

A AIEA destacou que a partir de março oferecerá cursos em seu laboratório de Seibersdorf, nos arredores de Viena, a especialistas dos 28 países da América Latina e do Caribe que desejem formar-se no uso do RT-PCR. EFE

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