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Aidar diz que a cobertura do Morumbi será repensada

O projeto de cobertura do estádio naufragou e agora partirá do zero, enquanto que seus principais rivais estão finalizando seus novos estádios

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 08h40.

São Paulo - Enquanto acerta os últimos detalhes da excursão para os Estados Unidos e sonda o mercado atrás de jogadores, o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, tem um problema espinhoso para resolver.

O projeto de cobertura do Morumbi naufragou e agora partirá do zero, enquanto que seus principais rivais estão finalizando seus novos estádios - o que deixará a casa são-paulina obsoleta em termos de estrutura.

As duas manobras da oposição para impedir a votação do projeto acabaram afugentando os investidores cujo fundo bancaria a estrutura.

"Essa obstrução protelou demais o prazo para as obras e as incertezas das eleições também fizeram com que os interessados ficassem com medo de investir", disse o conselheiro José Francisco Manssur, que conduziu praticamente todo o projeto durante a gestão de Juvenal Juvêncio.

Por enquanto, o que será feito com o Morumbi é incerto. Carlos Miguel Aidar, um dos mais ferrenhos defensores do antigo projeto, tinha como meta definir uma nova proposta até o segundo semestre, mas não avançou.

"Aquele modelo, da forma como tinha sido pensado, acabou. Ainda não sei o que fazer", disse o presidente. A dúvida é como remontar a proposta e atrair novos investidores.

Orçada em R$ 460 milhões - que seriam bancados integralmente pelos investidores -, a obra previa a cobertura das arquibancadas, a construção de dois prédios de estacionamento para dois mil veículos e uma arena multiuso para 28 mil pessoas, cujo espaço seria cedido por 10 anos aos financiadores do projeto.

"Perdemos muita credibilidade depois do que aconteceu. Não temos uma saída ainda", lamentou.

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