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Anistia acha ação policial em manifestações desproporcional

A ONG pede no comunicado uma "ação urgente" para que a população "dê um cartão amarelo" à polícia


	PM: cerca de 200 pessoas se concentrou na zona leste de São Paulo
 (Nacho Doce / Reuters/Reuters)

PM: cerca de 200 pessoas se concentrou na zona leste de São Paulo (Nacho Doce / Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 15h58.

São Paulo - A organização Anistia Internacional (AI) considerou nesta quinta-feira através de um comunicado público que a polícia militar fez um uso "desproporcional da força" para reprimir a primeira manifestação realizada hoje em São Paulo contra a Copa, que considerou que teve caráter "pacífico".

A ONG pede no comunicado uma "ação urgente" para que a população "dê um cartão amarelo" à polícia por sua atuação e afirma que manifestar-se "não é um crime".

Na manhã de hoje um grupo de cerca de 200 pessoas se concentrou na zona leste de São Paulo para protestar contra os gastos causados pela organização do Mundial que começa hoje.

A polícia dispersou os manifestantes com gás lacrimogêneo, balas de borracha e spray de pimenta quando o grupo tentou bloquear a principal via de acesso à Arena Corinthians, o estádio de São Paulo em que se disputará o primeiro jogo do Mundial.

A intervenção policial terminou com sete feridos, entre eles a produtora da rede americana "CNN", Barbara Arvanitidis que precisou ser retirada de maca do local da manifestação, e a correspondente da rede Shasta Darlington. 

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