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Agricultura exonera servidores envolvidos na Carne Fraca

Funcionários são acusados de participar de esquema criminoso descoberto na operação Carne Fraca, da Polícia Federal

Frigorífico: Ministério exonerou servidores do Paraná, Minas Gerais e Goiás por envolvimento em escândalo (Ricardo Rojas/Reuters)

Frigorífico: Ministério exonerou servidores do Paraná, Minas Gerais e Goiás por envolvimento em escândalo (Ricardo Rojas/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de março de 2017 às 08h37.

Brasília - O Ministério da Agricultura exonerou Gil Bueno de Magalhães e Júlio César Carneiro dos cargos de superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento que ocupavam nos Estados do Paraná e de Goiás, respectivamente.

Eles são acusados de participar do esquema criminoso descoberto pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal, que investiga o pagamento de propina por frigoríficos a fiscais públicos para obtenção irregular de licenças sanitárias.

As portarias de exoneração estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 20, e foram assinadas pelo secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, ainda na última sexta-feira, dia 17, quando a operação foi deflagrada.

Também vieram publicadas no Diário Oficial desta segunda outras nove portarias com a dispensa de servidores que exerciam funções gratificadas no âmbito do Ministério da Agricultura no Paraná, Goiás e Minas Gerais, todos supostamente envolvidos nas irregularidades investigadas.

Na sexta-feira, Novacki anunciou a destituição de 33 servidores citados na operação. A dispensa do restante dos servidores deve ser formalizada nos próximos dias.

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