Brasil

Agentes são feitos reféns em penitenciária do Paraná

Segundo motim na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP II) em menos de cinco dias já dura 12 horas


	Cela de presídio: 70 presos que se rebelaram ainda mantinham dois agentes penitenciários como reféns
 (Stock.xchng)

Cela de presídio: 70 presos que se rebelaram ainda mantinham dois agentes penitenciários como reféns (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 21h46.

Curitiba - O segundo motim na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP II), na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em menos de cinco dias já dura 12 horas e até as 19 horas desta terça-feira, 16, os 70 presos que se rebelaram ainda mantinham dois agentes penitenciários como reféns.

Os agentes foram rendidos durante o café da manhã e entre as reivindicações está a reforma das dez celas que foram destruídas no final de semana durante a última rebelião. Essa é a quinta rebelião no Estado em menos de um mês.

O foco da rebelião está na galeria A, do bloco 3, e segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindaspen) nela estão localizados os presos que lideraram o mais recente motim que provocou a transferência de 43 detidos.

Segundo a PM, há uma negociação em andamento e existe a possibilidade de a rebelião terminar no final da noite.

Conforme o presidente do Sindaspen, Antony Jhonson, há a possibilidade de a categoria entrar em greve, mas a definição deve acontecer após uma assembleia que será realizada na manhã de quarta-feira, 17.

Para o presidente, a recente transferência de presos das delegacias para os presídios provocou esses problemas.

"Isso que está acontecendo não é uma surpresa, uma hora iria acontecer, pois houve as transferências para os presídios e com isso aumentou muito a população carcerária, não tem como os profissionais trabalharem com esse estresse", reclamou.

Por causa dos recentes motins, o governo do Estado acionou o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) para investigar as causas das rebeliões e se há algum agente público envolvido nos motins.

Acompanhe tudo sobre:PrisõesSegurança públicaViolência urbana

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022