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Agentes são condenados por corromper testemunhas em caso Amarildo

Segundo o MP, os réus ofereceram dinheiro para duas pessoas para que eles imputassem a responsabilidade pela morte a criminosos da comunidade

Caso Amarildo: o pedreiro Amarildo de Souza desapareceu em julho de 2013 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Caso Amarildo: o pedreiro Amarildo de Souza desapareceu em julho de 2013 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de junho de 2017 às 09h23.

O ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, major Edson Raimundo dos Santos, e o soldado Newland de Oliveira e Silva Junior foram condenados ontem (22) pela Justiça do Rio de Janeiro.

Eles eram acusados de corromper duas testemunhas do caso do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, em julho de 2013.

Segundo o Ministério Público, os réus ofereceram dinheiro para uma mulher e um homem para que eles imputassem a criminosos da comunidade a responsabilidade pela morte de Amarildo. A mulher teria recebido R$ 850 e o homem, R$ 500.

Eles foram condenados pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo, da Auditoria Militar, a dois anos de prisão, a serem cumpridos em regime aberto. Os outros dois réus do processo, o tenente Luiz Felipe Medeiros e o soldado Bruno Medeiros Athanasio, foram inocentados.

Os quatro já tinham sido condenados em fevereiro do ano passado, pela tortura e ocultação do cadáver de Amarildo, junto com outros nove réus no processo. Edson Santos, por exemplo, foi condenado a 13 anos de prisão.

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