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Agentes penitenciários tentam entrar na Câmara durante votação

Os agentes tentam chegar a um acesso subterrâneo para o anexo 2, sede das comissões onde ocorre a votação dos destaques da Reforma da Previdência

Comissão: policiais legislativos estão no local tentando conter a manifestação (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Comissão: policiais legislativos estão no local tentando conter a manifestação (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2017 às 13h52.

Brasília - Agente penitenciários tentam entrar neste momento na Câmara dos Deputados por meio do anexo 4, prédio onde ficam os gabinetes dos parlamentares. O edifício tem um acesso subterrâneo para o anexo 2, sede das comissões. Os agentes gritam "libera, libera". Policiais legislativos estão no local com escudos, capacetes e máscaras de gás tentando conter a manifestação.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também participam do protesto. Apenas uma grade separa os agentes do acesso ao prédio. A grade é mais frágil do que a que foi rompida na semana passada pelos agentes penitenciários que invadiram a Câmara.

O acesso aos anexos está completamente bloqueado. Servidores da própria Câmara chegaram a ser barrados, mas depois eles tiveram a passagem liberada mediante a apresentação de crachá.

Os agentes penitenciários protestam contra a retirada do destaque que poderia garantir aposentadoria diferenciada para a categoria, com idade mínima de 55 anos. Ironicamente, a Polícia Legislativa, que tenta conter a manifestação, foi agraciada com o benefício.

Um acordo do governo vai levar a votação da aposentadoria especial dos agentes penitenciários para o plenário da Câmara, mas a categoria considera esse acordo prejudicial a eles. Isso porque a quantidade de votos necessários é maior e mais difícil de se conseguir.

Ao saber da manifestação, o presidente da comissão especial, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), resignou-se. "Agora é só torcer que não façam bobagem", disse.

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