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Agentes penitenciários do Rio entram em greve a partir de terça

Os 4.500 agentes, responsáveis por vigiar os 57 mil detentos que estão nas 52 unidades prisionais do estado, dizem estar há meses sem receber salários

Presídio: uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima segunda-feira - a paralisação vai perdurar por pelo menos sete dias (Getty Images/Getty Images)

Presídio: uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima segunda-feira - a paralisação vai perdurar por pelo menos sete dias (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de janeiro de 2017 às 20h40.

Rio de Janeiro - Os 4.500 agentes penitenciários responsáveis por vigiar os 57 mil detentos que estão nas 52 unidades prisionais do Rio de Janeiro vão entrar em greve a partir da 0h desta terça-feira, 17.

A paralisação por tempo indeterminado foi decidida durante assembleia realizada nesta segunda-feira, 16, em um clube de Bangu, na zona oeste.

Segundo Gutemberg de Oliveira, presidente do sindicato da categoria, a partir da 0h desta terça serão mantidos apenas os serviços essenciais, como alimentação e tratamentos de saúde.

As visitas estarão suspensas e nenhum preso será conduzido a audiências judiciais. Os agentes também não vão receber pessoas presas pela Polícia Civil.

"A gente não recebe salários nem tem condições mínimas de trabalho. Vivemos o tempo todo sob risco, em situação cada vez mais precária", diz Oliveira.

Uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima segunda-feira - a paralisação vai perdurar por pelo menos sete dias, portanto.

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