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Agentes fazem protesto na Superintendência da PF no RJ

Os agentes prometeram intensificar as pressões esta semana para que o governo federal considere suas demandas


	Policiais Federais fazem manifestação no aeroporto de Congonhas: a categoria recusou a proposta oferecida pelo governo de reajuste 15,8%, escalonado em três anos
 (Marcelo Camargo/ABr)

Policiais Federais fazem manifestação no aeroporto de Congonhas: a categoria recusou a proposta oferecida pelo governo de reajuste 15,8%, escalonado em três anos (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 14h03.

Rio de Janeiro - Policiais federais em greve fizeram hoje (3) mais um protesto, dando continuidade à campanha por reajuste salarial e pela reestruturação da carreira. Os agentes se reuniram em frente à Superintendência da Polícia Federal (PF) na Praça Mauá, zona portuária da capital fluminense, como forma de chamar a atenção da sociedade para as reivindicações dos servidores.

Os agentes prometeram intensificar as pressões esta semana para que o governo federal considere suas demandas. “Estamos tentando a nossa última cartada, para tentar, por medida provisória, entrar no Orçamento de 2013. Vamos torcer para que o governo tenha bom-senso”, ressaltou André Tristão, representante do sindicato da categoria no Rio de Janeiro.

De acordo com ele, a partir de agora os protestos dos policiais vão se intensificar, com a suspensão de serviços de investigação. “Vamos deixar de fazer as atribuições de nível superior, ou seja, investigações a organizações criminosas, grampos telefônicos entre outros serviços”, destacou.

Já o atendimento em aeroportos para emissão de passaportes continua com as mesmas restrições, tendo prioridade apenas os casos considerados de urgência.

Na semana passada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que não vai tolerar boicotes a operações da PF promovidos por servidores. Ele prometeu punir abusos cometidos pelo policiais que estão em greve desde o dia 7 de agosto. A categoria recusou a proposta oferecida pelo governo de reajuste 15,8%, escalonado em três anos.

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