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Agência fecha e 400 brasileiros ficam sem intercâmbio

BFA Intercâmbios fechou sem deixar explicações e deixou desamparados 410 estudantes brasileiros em Dublin, na Irlanda


	Centro de Dublin, capital da Irlanda: só neste ano, 670 brasileiros chegaram a cidade por intermédio da BFA 
 (Wikimedia Commons/EXAME.com)

Centro de Dublin, capital da Irlanda: só neste ano, 670 brasileiros chegaram a cidade por intermédio da BFA  (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 18h29.

Dublin - Uma agência de intercâmbios que atua em Dublin, Irlanda, fechou as portas sem nenhuma explicação e deixou desamparados 410 estudantes brasileiros. Todos haviam comprado pacotes com a BFA Intercâmbios e, às vésperas de embarcar, não sabem o que fazer. Há estudantes na capital irlandesa que correm o risco de ser despejados e sem garantia de que continuarão seus cursos porque a agência não pagou as escolas.

Só neste ano, 670 brasileiros chegaram a Dublin por intermédio da BFA - mas não há confirmação de quantos permanecem no País. Mas só para este domingo está previstA a chegada de 15 estudantes.

A empresa pertence ao brasileiro Márcio Chaves e atua no país há cerca de 10 anos. A reportagem tentou contato com Chaves e com a família dele no Brasil, mas não obteve sucesso. Informações de empregados dão conta de que ele fugiu para a Espanha.

Em Dublin, o ex-diretor comercial da BFA, Daniel Oliveira, informou que a empresa faliu. "Não temos dinheiro para mais nada. O Márcio deixou todos na mão, não responde minhas mensagens, nem ligações. Estou tentando fazer o máximo para resolver esse problema que envolve centenas de pessoas e seus sonhos e não deixar os estudantes que fecharam seus pacotes sem acomodação ou transfer", disse ele.

O estudante Abimael Chibério, de 22 anos, comprou um pacote de intercâmbios recentemente e viria para a Irlanda em janeiro. "Ainda não sei o que fazer. Estou muito surpreso, pois era uma empresa com muitas recomendações. As notícias estão muito desencontradas. Recebi um e-mail do vendedor que me atendeu, dizendo que estava mais impressionado que eu", desabafou Chibério, que mora em Natal e já pagou R$ 3 mil para a agência.

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