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Afastado há sete meses, Pezão retorna ao governo do Rio amanhã

Pezão foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer linfático no dia 24 de março e entrou de licença médica quatro dias depois

Pezão: a licença que Pezão havia conseguido expira hoje (31) e o político retornará imediatamente às suas funções (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Pezão: a licença que Pezão havia conseguido expira hoje (31) e o político retornará imediatamente às suas funções (Fernando Frazão/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de outubro de 2016 às 13h27.

Rio de Janeiro - Depois de sete meses licenciado para tratamento de um câncer, o governador Luiz Fernando Pezão reassumirá o cargo amanhã (1º), informou a assessoria de imprensa do governo fluminense.

A licença que Pezão havia conseguido expira hoje (31) e o político retornará imediatamente às suas funções.

O governador já havia dito, em entrevista à TV Brasil, no último dia 13, que pretendia voltar ao cargo no início de novembro e que dependia apenas de avaliações médicas para isso.

Pezão foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer linfático no dia 24 de março e entrou de licença médica quatro dias depois.

Em julho, exames de imagem mostraram resolução completa do quadro de linfoma do governador. Diante do resultado, os dois últimos ciclos de quimioterapia previstos para o tratamento de Pezão foram suspensos.

A licença, que seria até o dia 31 de agosto, teve que ser prorrogada até o dia 31 de outubro para, segundo o governo do Estado, recuperar as condições físicas de Pezão diante dos efeitos colaterais da quimioterapia.

Na sexta-feira (28), ao participar de um seminário sobre infraestrutura na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Pezão havia dito que o estado ainda não tinha recursos para pagar o 13º salário dos servidores.

Mesmo com a crise financeira do estado, ele descartou a possibilidade de demitir servidores ou reduzir os salários do funcionalismo.

Pezão também afirmou que vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça que proibiu o estado a renovar benefícios fiscais e conceder novos.

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