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Aeroviários mantêm proposta de greve para esta semana

Sem acordo entre empresas e trabalhadores do setor, a greve dos aeronautas e aeroviários nos aeroportos de todo o país está prevista para ocorrer nesta semana


	Aviões em aeroporto: "nenhum aeronauta e aeroviário vai exercer qualquer atividade", diz federação
 (Getty Images)

Aviões em aeroporto: "nenhum aeronauta e aeroviário vai exercer qualquer atividade", diz federação (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 15h15.

Brasília - Está prevista para quinta-feira (22) o início da greve dos aeronautas e aeroviários nos aeroportos de todo o país. Sem acordo entre o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (Fentac) as categorias decidiram cruzar os braços por uma hora, entre as 6h e 7h da manhã.

“Nenhum aeronauta e aeroviário vai exercer qualquer atividade nesse período. Não ocorrerão, pelo menos, decolagens”, disse o presidente da Fentac, Sérgio Dias, acrescentando que a escolha do horário se deve ao número de aeronaves que trafegam nos aeroportos neste intervalo.

“A partir daí vamos fazer uma analise. Ela [a paralisação] pode dobrar, pode ser que a gente opte pela parte da tarde no segundo ou terceiro dia”, disse.

A falta de atendimento por uma hora causará atrasos nos principais aeroportos do país. Segundo o presidente da Federação, desde a última sexta-feira (16) os passageiros estão recebendo panfletos explicativos sobre a greve.

Os trabalhadores pedem um aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho e a criação de um piso salarial para os agentes que fazem o check-in, entre outros pontos.

Dias explicou que  as empresas foram comunicadas sobre a greve.

Em nota, o Snea e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas informaram que até o final da semana passada não foi possível chegar a um acordo com os trabalhadores.

Dois terços das cláusulas colocadas na reunião foram aceitas parcialmente por parte das empresas que também apresentaram uma proposta, garantindo aumento real de salários e melhoria em diversos benefícios, como vale-refeição, vale-alimentação e diárias.

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