Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: 700 mil pessoas devem circular nos aeroportos em dez dias de evento (./Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2013 às 23h38.
Rio de Janeiro - Os aeroportos de Guarulhos, Congonhas, Santos Dumont e do Galeão terão um aumento médio de 58% no número de funcionários para atender à demanda adicional provocada pelo movimento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorre entre os dias 23 e 28 de julho no Rio de Janeiro.
Segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC), 700 mil pessoas devem circular nos aeroportos em dez dias. No Galeão e no Santos Dumont, a oferta de assentos no período da jornada é 70 mil por dia. Isso, segundo a SAC, representa aumento de 60% em relação à movimentação média dos aeroportos no mês passado.
Ainda de acordo com a SAC, as empresas aéreas e administradores de aeroportos se comprometeram com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) a manter seus balcões de check-in com o número máximo de funcionários. A fiscalização do atendimento nos quatro aeroportos também será reforçada pela Anac.
O esquema entra em vigor na próxima segunda-feira (15) e vai valer até o dia 4 de agosto. O plano inclui ainda a utilização de 17 aeroportos em sistema alternativo, para caso de emergência. A exemplo do que ocorreu durante a Copa das Confederações, o Centro de Comando e Controle Nacional vai funcionar para acompanhar todas as operações aeroportuárias.
Na avaliação da SAC, a JMJ será o último teste dos aeroportos brasileiros no planejamento feito pela Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero) para os grandes eventos. Com a visita do papa Francisco ao Brasil, o esquema vai testar também a capacidade de processamento rápido de passageiros em eventos de massa.
A SAC avaliou que o planejamento feito para a Copa das Confederações funcionou bem e nos sete aeroportos utilizados pelo público durante a competição, a média acumulada de atrasos superiores a 30 minutos ficou em 11,14% entre os dias 14 de junho e 1º de julho. Segundo a secretaria, esse índice é mais baixo que a média registrada nos aeroportos europeus nos últimos três anos (16,01%).