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Aeroportos do Sudeste se preparam para previsão de chuva forte

Principais terminais do país se antecipam à previsão de alto índice pluviométrico para a região e colocam equipe de sobreaviso

Aeroportos se preparam para enfrentar fortes chuvas  (CCR/Divulgação)

Aeroportos se preparam para enfrentar fortes chuvas (CCR/Divulgação)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de março de 2024 às 14h01.

Última atualização em 22 de março de 2024 às 14h28.

Os principais terminais aeroportuários da Região Sudeste se preparam para a previsão de chuva forte e possíveis transtornos devido à frente fria que chega sobre a região. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de "grande perigo" para parte de quatro estados do Sudeste nesta sexta-feira.

Segundo maior aeroporto do país, Congonhas informou que já mantém equipes preparadas 24 horas, que atuam em caso de necessidade adversa. Há uma semana, no dia 15 de março, o terminal administrado pela concessionária Aena ficou cerca de 1 hora sem luz durante a tarde, interrompendo chegadas e partidas.

Já no Santos Dumont, no Rio, a Infraero informou que equipes da estatal estarão de prontidão para dar apoio às empresas aéreas no que tange ao serviço aeroportuário. Até agora, a operação no terminal está normalizada, mas seguirá protocolos definidos caso haja adversidade nas condições meteorológicas.

Em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, a concessionária informou que a operação do terminal só é realizada em condições visuais, indicando que é mais dependente da situação meteorológica para pousos e decolagens.

A concessionária de Viracopos, na cidade de Campinas, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista, informou que acompanha as condições climáticas e possui planos estruturados para atuar em situações adversas. A concessionária disse que o terminal já recebe constantemente aeronaves alternadas de outros aeroportos e que, por este motivo, já possui um padrão operacional para as ocasiões.

Procuradas, as concessionárias que administram Confins, na Grande BH, Galeão, no Rio, e o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, não responderam até a publicação.

Aéreas sob alerta

A Azul informou que, até o momento, todas as operações ocorrem dentro da normalidade, mas que segue monitorando a situação. Se houver necessidade, medidas pontuais serão implementadas para garantir a continuidade das operações.

Até a publicação desta reportagem, Gol e Latam não informaram se possuem planos de contingenciamento para as chuvas previstas para esta sexta-feira.

A orientação é de que o passageiro que tem voo marcado para os próximos dias entre em contato com a empresa aérea para se informar sobre a regularidade das operações.

Concessionárias de energia ampliam efetivo

No Rio de Janeiro, tanto a Light quanto a Enel anunciaram reforço no contingente para respostas a eventuais ocorrências. A concessionária que administra a distribuição na capital fluminense informou que vai dobrar o efetivo operacional até domingo, 24.

Já a Enel Rio, que é responsável pelo fornecimento em 66 municípios fluminenses, também informou aumento do efetivo e também dos canais de atendimento. A distribuidora disse ainda que tem mantido diálogo com as principais autoridades estaduais e dos municípios atendidos pela empresa.

A Enel SP informou que acionou o seu plano de emergência para eventos climáticos e que aumentou o número de equipes operacionais e dos canais de atendimento. A empresa orienta, caso haja necessidade de registro de uma ocorrência, que os clientes deem preferência aos canais digitais para realizarem as demandas maior agilidade do atendimento.

Em São Paulo, a EDP, responsável pela distribuição em Guarulhos e nas regiões do Vale do Paraíba, Alto Tietê e Litoral Norte, informou que reforçou o quadro de equipes técnicas e que, em caso do aumento do nível crítico que possa acontecer por conta dos altos índices pluviométricos, a prioridade do atendimento será em ocorrências que envolvam hospitais, unidades de serviços essenciais e pessoas que precisem de equipamentos elétricos para sobreviver.

Em Minas, a Cemig disse que trabalha rotineiramente com planos especiais de contingência e que possui serviço meteorológico próprio para preparar as áreas técnicas, mas não informou se disponibilizou agentes extras para eventuais crises que as tempestades das próximas horas possam provocar.

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