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Aeroporto de Porto Alegre retoma voos após recuperação das enchentes; veja datas

Além da pista de pouso e decolagem, pistas de táxi e pátio de aeronaves estão incluídos no processo de reabilitação do aeroporto

Aeroporto de Porto Alegre: veja como será a reconstrução do espaço (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Aeroporto de Porto Alegre: veja como será a reconstrução do espaço (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Publicado em 29 de julho de 2024 às 18h30.

Última atualização em 29 de julho de 2024 às 18h41.

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A Fraport Brasil apresentou ao governo federal o estudo de avaliação da pista do Aeroporto de Porto Alegre nesta segunda-feira, 29, avançando no projeto de reabilitação da área. O plano de recuperação foi dividido em três fases, devido à complexidade das ações necessárias. Os trabalhos visam cumprir os prazos estipulados e retomar as operações de pouso e decolagem, garantindo o cumprimento das normas de segurança da aviação.

A pista do aeroporto ficou submersa por 23 dias, um evento inédito na aviação mundial que exigiu uma análise rigorosa dos danos causados pela inundação. Segundo Edgar Nogueira, COO da Fraport Brasil, a prioridade é retomar as operações de pouso e decolagem o quanto antes. “Os trabalhos têm sido intensos. Traçamos este projeto com muita cautela e zelo, avançando a cada semana. Em breve, retomaremos a operação, conectando o Rio Grande ao restante do país e do mundo”, afirma.

Como vai funcionar a recuperação do Aeroporto de Porto Alegre?

A fase 1, que envolveu a limpeza e avaliação de danos, já foi concluída. Especialistas realizaram diagnósticos a partir de testes laboratoriais e ensaios não destrutivos, avaliando a integridade da pista de pouso e decolagem. A análise indicou a necessidade de reconstrução parcial de mais de 2 mil metros da pista.

Na fase 2, com conclusão prevista para outubro, será feita a recuperação das áreas essenciais para a retomada das operações:

  • 1,3 mil metros de extensão (60 mil metros quadrados) da pista de pouso e decolagem;
  • 20 mil metros quadrados do Pátio 1, onde as aeronaves ficam estacionadas, e a taxilane do Pátio 1 (Posições 6 a 11);
  • Taxiways: D (16,3 mil metros quadrados), F (4.2 mil metros quadrados), M4 (2,2 mil metros quadrados).

Essa etapa começou em 13 de julho com a fresagem da pista e continua em andamento em outras áreas, como taxiways e pátio. A priorização dessas áreas permitirá a retomada parcial das operações a partir de outubro.

Fase 3: recuperação final sem interferir nas operações

A fase 3 começará em outubro, nas áreas sem movimentação de aeronaves, evitando interferências nas operações de pouso e decolagem. Nesta etapa, está prevista a recuperação das seguintes áreas:

  • 1,2 mil metros de extensão (53 mil metros quadrados) da pista de pouso e decolagem;
  • Taxilane Pátio 1 (Posições 1 a 5, equivalente a 35,5 mil metros quadrados);
  • Taxiways: D (11 mil metros quadrados), A (7 mil metros quadrados), C (12,6 mil metros quadrados), E (9 mil metros quadrados), M3 (2,9 mil metros quadrados), K (1,2 mil metros quadrados).

O pavimento será fresado para receber recapeamento ou reconstrução em pavimento flexível, dependendo do local. A conclusão completa da recuperação, prevista para dezembro, inclui os 3,2 mil metros de pista, taxiways e pátio, permitindo que o aeroporto volte a operar em sua totalidade.

*Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. A produção foi feita a partir de nota oficial enviada pela assessoria da Fraport Brasil.

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