Aeroporto de Manaus: “de acordo com as características da face, o sistema identifica as pessoas, usando uma base de dados, que é o passaporte”, disse o inspetor chefe da alfândega (Jonas Oliveira/ Placar)
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2016 às 18h20.
O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, no Amazonas, está entre os 14 do país que começaram a utilizar nesta semana um sistema de reconhecimento facial para identificar passageiros que chegam de voos internacionais. A novidade foi implantada pela Receita Federal para melhorar a segurança e dar mais agilidade ao trabalho do órgão.
“É um moderno sistema que funciona por meio de câmeras direcionadas para o rosto dos passageiros. De acordo com as características da face, o sistema identifica as pessoas, usando uma base de dados, que é o passaporte”, disse o inspetor chefe da alfândega do aeroporto, Eduardo Badaró Fernandes.
No dia em que o novo sistema de identificação começou a funcionar, na noite de segunda-feira (1), o local passou por uma inspeção voltada para a Olimpíada, com a presença do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
Na ocasião, o ministro afirmou que a capital amazonense e todas as outras cidades-sede da Olimpíada Rio 2016 estão preparadas para receber atletas e turistas.
“Todos os aeroportos têm o que há de mais moderno no mundo para detecção, prevenção e se necessário for, uma pronta atuação. Da mesma forma que os demais aeroportos, Manaus está plenamente organizado, preparado e capacitado para receber os nossos turistas”, disse.
O novo sistema, segundo o inspetor da alfândega, integrado a outra tecnologia de gerenciamento de riscos aduaneiros, reforça a segurança contra a prática de crimes.
O instrumento vai detectar pessoas que queiram burlar a legislação, passar com contrabando ou que estejam com algum tipo de alerta, até mesmo internacional, como procurada pela Interpol, por exemplo, disse Badaró.
Para o inspetor, a tecnologia também otimiza a fiscalização e o tempo dos passageiros. “O que se quer é que o passageiro não precise perder muito tempo com abordagens durante a fiscalização. O que se quer é que haja instrumentos que possam facilitar na seleção e na vistoria, para que o desembarque possa ocorrer com mais brevidade possível”, acrescentou.