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Aeronave de Roger Agnelli não tinha caixa-preta

Informação foi dada pela FAB. Avião caiu neste sábado (19) em São Paulo e matou o ex-presidente da Vale Roger Agnelli e familiares


	Roger Agnelli: avião caiu neste sábado (19) em São Paulo e matou o ex-presidente da Vale Roger Agnelli e familiares
 (Divulgação/ Agência Vale)

Roger Agnelli: avião caiu neste sábado (19) em São Paulo e matou o ex-presidente da Vale Roger Agnelli e familiares (Divulgação/ Agência Vale)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2016 às 17h49.

São Paulo - O avião que caiu neste sábado, 19, matando o empresário e ex-presidente da Vale Roger Agnelli e outras seis pessoas, não tinha caixa-preta. A informação é da Força Aérea Brasileira (FAB). Uma equipe de peritos ainda está no local do acidente, na Casa Verde, zona norte de São Paulo, para registrar fotos e conversar com testemunhas.

De acordo com a FAB, a presença da caixa-preta nesse tipo de aparelho, particular, não é obrigatória. Mas a falta do equipamento, que registra dados da aeronave e a conversa na cabine do piloto, dificulta as investigações sobre o motivo da queda. O avião, um monomotor com fuselagem de fibra de carbono, era do tipo experimental.

Nesses casos, o proprietário compra o corpo do monomotor e instala o restante dos equipamentos. O acidente aconteceu logo após a decolagem, ainda nas proximidades do Aeroporto do Campo de Marte - antes, o monomotor estava estacionado no hangar da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O voo tinha como destino o Aeroporto Santos Dumont, no Rio. O avião, de prefixo PRZRA, está registrado em nome de Agnelli. De acordo com pessoas próximas a ele ouvidas pelo Estadão, Agnelli e a família viajavam na aeronave para a capital fluminense para a festa de casamento de um sobrinho do executivo. Também estariam no avião a mulher de Agnelli, Andrea, os filhos Ana Carolina e João, além da nora, Gabriela, e do genro Parris Bittencourt - o nome do piloto ainda não foi divulgado.

Casa

O acidente também atingiu uma casa do bairro e deixou uma empregada doméstica que trabalhava no local com escoriações. Ela foi encaminhada ao Pronto-Socorro da Santa Casa de Misericórdia, na região central. Os moradores não se feriram. O proprietário da casa, Armando Carrara, de 65 anos, estava no terraço brincando com o neto de jogar dados quando foi avisado pelo genro de que um avião ia bater na casa. "Eu não vi nada. Só escutei gritando comigo. Peguei meu neto pelos braços e corri para o fundo da casa." Segundo ele, os automóveis da família foram todos destruídos pelas chamas do avião, que bateu num muro do sobrado e caiu na garagem.

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