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Aeronautas fazem manifestação em Congonhas

A mobilização foi encabeçada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas, mas teve também a participação dos aeroviários


	Aeroporto de congonhas: "O principal objetivo da manifestação é a nossa campanha salarial", disse o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sergio Dias
 (Wikimedia Commons)

Aeroporto de congonhas: "O principal objetivo da manifestação é a nossa campanha salarial", disse o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sergio Dias (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 17h28.

São Paulo - Aeronautas de São Paulo fizeram, na tarde de hoje (13), uma manifestação no Aeroporto de Congonhas por melhores condições de trabalho e salário. Os trabalhadores percorreram toda a área frontal do aeroporto e todos os saguões internos. Com faixas e apitos, eles pediram mais condições de segurança, melhor remuneração, repudiaram jornadas de trabalho excessivas e redução de custos das companhias aéreas. A mobilização foi encabeçada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas, mas teve também a participação dos aeroviários.

"O principal objetivo da manifestação é a nossa campanha salarial. Até ontem as empresas propunham índice abaixo da inflação. Hoje surgiu uma nova proposta de 6% [de reajuste]. Entendemos que houve um movimento [das empresas] e, em respeito a esse movimento, suspendemos a paralisação, mantendo o estado de greve", disse o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sergio Dias.

Mais cedo, reunidos em assembleia, os aeronautas de São Paulo recusaram a nova proposta patronal de reposição salarial. No entanto, em razão do avanço da proposta das empresas, os trabalhadores decidiram suspender a paralisação marcada para hoje e manter o estado de greve. Os empregados buscavam firmar com o sindicato das empresas aéreas aumento real para os trabalhadores, conforme a faixa salarial. No entanto, avaliaram a nova proposta das empresas ainda insuficiente.

Os trabalhadores também pedem o compromisso das empresas aéreas em cumprir a regulamentação profissional e de adotar novos pisos salariais. Eles também reclamam da sobrecarga de trabalho, do assédio moral e da fadiga, que amplia os riscos de acidentes aéreos.

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