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Aeronautas e aeroviários chegam a acordo com empresas aéreas

Assembleias encerraram as negociações entre aeronautas, aeroviários e empresas de aviação, e os trabalhadores aceitaram propostas de reajuste


	Aviões: proposta aceita reajustar em 7% os salário e em 8,5% o vale-alimentação e as diárias dos trabalhadores
 (Getty Images)

Aviões: proposta aceita reajustar em 7% os salário e em 8,5% o vale-alimentação e as diárias dos trabalhadores (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 20h51.

Brasília - Assembleias realizadas hoje (27) encerraram as negociações entre aeronautas, aeroviários e empresas de aviação.

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação (Fentac), os trabalhadores aceitaram a proposta formulada após audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST), na última sexta-feira (23).

Sugerida pelo vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra Martins Filho, a proposta aceita reajustar em 7% os salários e em 8,5% o vale-alimentação e as diárias dos trabalhadores.

Após a audiência, o presidente da Fentac, Sérgio Dias, chegou a adiantar que havia “forte possibilidade” da proposta ser aprovada nas assembleias.

Com o acordo, as empresas não cobrarão multa pelo não cumprimento de 80% de manutenção dos serviços e os trabalhadores que paralisaram poderão compensar horas sem desconto no salário.

A convenção coletiva deve ser assinada na próxima quinta-feira (29), entre trabalhadores e empresas.

“Embora, a proposta do TST esteja aquém do que reivindicávamos, teremos a oportunidade de debater e aprofundar algumas reivindicações importantes, como a questão das folgas e o piso de agente de check-in, nas comissões propostas pelo tribunal”, avaliou Dias.

Aeronautas e aeroviários fizeram paralisação nacional de uma hora no dia 22 de janeiro. As categorias pleiteavam aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho e do estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem check-in, entre outras reivindicações.

No acordo proposto no TST foi fixado prazo de 90 dias para que patrões e empregados formem comissões de estudos para discutir e apresentar ao tribunal termos aditivos ao acordo.

Questões relativas a folgas e escalas de madrugada dos aeronautas, bem como o piso salarial para os agentes de check-in devem ser abordados nos termos aditivos.

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