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Aécio vai usar choque de gestão como bandeira

A eficiência na gestão pública é um dos pilares do discurso que o senador tucano pretende apresentar numa eventual campanha presidencial em 2014


	Aécio Neves: nos últimos dias, Aécio e tucanos mineiros exaltaram o modelo de administração elaborado pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro (FJP) 
 (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano)

Aécio Neves: nos últimos dias, Aécio e tucanos mineiros exaltaram o modelo de administração elaborado pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro (FJP)  (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 11h50.

Belo Horizonte - A eficiência na gestão pública é um dos pilares do discurso que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pretende apresentar numa eventual campanha presidencial em 2014.

Dez anos depois de implantar o chamado choque de gestão ao assumir o governo de Minas Gerais, em 2003, a expressão virou uma espécie de marca tucana vinculada principalmente ao senador.

Nos últimos dias, Aécio e tucanos mineiros exaltaram o modelo de administração elaborado pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro (FJP) a partir de premissas de gestão empresarial.

O choque de gestão, no entanto, é alvo de críticas como o uso de "manobras contábeis" para chegar aos resultados desejados.

Segundo o governo mineiro, o modelo tem como foco o equilíbrio das contas e a reorganização da estrutura do Executivo para otimizar investimentos e resultados.

"A receita, hoje, é suficiente para pagar todos os compromissos", destaca a secretária de Planejamento e Gestão de Minas, Renata Vilhena, uma das responsáveis pela implantação do choque de gestão desde seu estágio embrionário ao lado do hoje governador Antonio Anastasia (PSDB).

Segundo a secretária, o choque de gestão "não é só uma questão econômico-financeira", e um dos pontos centrais do modelo é a definição e cobrança de metas em cada área sob responsabilidade do governo, com monitoramento constante dos resultados - o que levará a uma "mudança de cultura" do funcionalismo, com foco na meritocracia.

Em sua terceira etapa, o modelo prevê prioridade na redução de diferenças regionais. 

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