Brasil

Aécio se diz "revigorado" após ataques

Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência - feira, antes do último debate na TV Globo, mostravam a presidente Dilma Rousseff (PT) com vantagem sobre o tucano de 6 e 8 pontos percentuais, respectivamente. Aécio Neves disse que se sente "revigorado" ao final da campanha e reclamou de ser vítima de uma onda de […]


	Aécio Neves: também condenou os ataques com pichações e depredações à sede da Editora Abril, que publica a revista Veja, na sexta-feira
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Aécio Neves: também condenou os ataques com pichações e depredações à sede da Editora Abril, que publica a revista Veja, na sexta-feira (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2014 às 15h54.

Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência - feira, antes do último debate na TV Globo, mostravam a presidente Dilma Rousseff (PT) com vantagem sobre o tucano de 6 e 8 pontos percentuais, respectivamente.

Aécio Neves disse que se sente "revigorado" ao final da campanha e reclamou de ser vítima de uma onda de ataques.

"Lamentavelmente, essa campanha vai ser marcada e vai ser lembrada pela história como a mais sórdida de todas as campanhas que o Brasil democrático já assistiu, por parte dos nossos adversários", afirmou.

"Hoje ainda boletins apócrifos estão sendo apreendidos pela polícia, e essa desconstrução não foi em relação a mim, ela existiu no passado em relação a outros candidatos, como Marina, Eduardo, e existirá no futuro, se eles (do PT) permanecerem no governo", argumentou o tucano.

Marina Silva se tornou candidata do PSB à Presidência após a morte de Eduardo Campos em agosto.

"Amanhã vencerei essas eleições porque não há dinheiro, não há infâmia, não há sordidez que vença a verdade, que vença a consciência dos brasileiros", acrescentou.

VEJA

O candidato também condenou os ataques com pichações e depredações à sede da Editora Abril, que publica a revista Veja, na sexta-feira.

Ele ligou o episódio ao PT, que estaria tentando evitar a circulação da edição Veja desta semana, que traz uma reportagem baseada numa suposta declaração do doleiro Alberto Youssef, em depoimento de delação premiada à Polícia Federal, dizendo que tanto Dilma como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, saberiam de um suposto esquema de sobrepreços em contratos da Petrobras, que alimentaria partidos governistas.

Mais cedo, Dilma criticou a denúncia envolvendo seu nome sem provas. "Não compactuo com a corrupção, nunca compactuei e quero que provem que eu compactuei com a corrupção, e não esse tipo de situação em que se insinua e não tem prova", reclamou a presidente.

O candidato do PSDB disse que o ataque à Editora Abril é um atentado contra a liberdade de expressão.

"Assistimos um atentado contra a democracia, contra a liberdade de expressão... Ao tentarem invadir e depredarem a fachada de um importante veículo de comunicação, manifestantes não atingem aquele veículo, atingem o que temos de mais valioso que é liberdade de expressão no Brasil, liberdade de imprensa", afirmou Aécio.

"Ao tentar proibir a veiculação dessa revista, aí sim, há uma demonstração clara do Partido dos Trabalhadores do seu descompromisso com a democracia e com a liberdade de expressão", acrescentou.

A campanha petista conseguiu, por meio de liminar concedida na noite da sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), evitar a veiculação de propaganda paga da capa da revista na TV, rádio e links na Internet.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesEleiçõesEleições 2014PersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas