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Aécio promete parceria com municípios e cita denúncias

Segundo o candidato do PSDB, o Brasil se transformou em um Estado unitário, onde apenas a União tudo tem, tudo pode

Candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, participou de ato político nesta segunda-feira, em Marabá (Orlando Brito/ Coligação Muda Brasil)

Candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, participou de ato político nesta segunda-feira, em Marabá (Orlando Brito/ Coligação Muda Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 14h53.

Brasília - Em visita hoje (8) a Marabá, no sudeste do Pará, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse que será "o presidente dos municípios brasileiros". Segundo ele, o Brasil se transformou em um Estado unitário, onde apenas a União tudo tem, tudo pode.

"Temos que refundar a Federação no Brasil, garantindo aos municípios e aos estados condições para que voltem a enfrentar suas enormes demandas na saúde, na segurança e na educação”, afirmou o candidato. Ao lado do governador Simão Jatene, que concorre à reeleição pelo PSDB, Aécio prometeu parceria em questões consideradas prioritárias para o Pará, como o deslocamento do Pedral do Lourenço, que vai permitir a navegabilidade do Rio Tocantins durante todos os meses do ano.

“[Essa] é uma demanda absolutamente urgente e, lamentavelmente, não enfrentada com a seriedade e a responsabilidade com que deveria ter sido enfrentada, em razão da importância não apenas para o Pará, mas também para o Brasil. Há um pleito antigo e absolutamente justo do estado, que é o segundo maior produtor mineral do Brasil, de termos aqui uma siderurgia que possa efetivamente possibilitar a agregação de valor, que é tudo o que queremos, para a produção mineral do estado”, ressaltou o candidato, que também prometeu avanços na pavimentação da BR-163.

Aécio voltou a falar sobre as denúncias de corrupção na Petrobras, feitas pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. Para ele, são denúncias "extremamente graves", que precisam ser apuradas com rigor, e com punição exemplar para os culpados, se forem confirmadas.

“Esperamos que outras informações possam vir. Não faço um pré-julgamento pessoal em relação à citação desse ou daquele nome, mas o fato concreto, e quem diz isso é a Polícia Federal (PF), é que existe uma organização criminosa atuando no seio da maior empresa pública brasileira”, afirmou o candidato.

O envolvimento de políticos em um esquema de propina na Petrobras foi noticiado em reportagem da revista Veja desta semana, com base em depoimento prestado na Polícia Federal nomes de parlamentares, ministro e ex-governadores que teriam participado do esquema em negócios da petrolífera com outras empresas. Segundo a Veja, Costa fez um acordo de delação premiada com a PF, o que possibilita redução da pena para quem colabora com as investigações. Ele está preso sob a acusação de participar de um esquema de lavagem de dinheiro coordenado pelo doleiro Alberto Youssef.

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