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Aécio promete inflação no centro da meta, caso eleito

Pré-candidato criticou a política econômica do governo Dilma Rousseff


	Aécio Neves: "Brasil hoje tem muitas obras de infraestrutura paradas, e a intervenção do Estado) criou muita insegurança jurídica 
 (Veja)

Aécio Neves: "Brasil hoje tem muitas obras de infraestrutura paradas, e a intervenção do Estado) criou muita insegurança jurídica  (Veja)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2014 às 17h13.

Porto Alegre - Em evento na capital gaúcha na tarde deste sábado, 24, o senador mineiro Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, criticou a política econômica do governo Dilma Rousseff. Segundo ele, um de seus objetivos, como presidente, seria manter a inflação no centro da meta, e não no teto. "Para nós, do PSDB, a tolerância com a inflação é zero", disse.

Aécio também revelou a intenção de reduzir a banda da meta de inflação dos atuais dois pontos porcentuais (para cima e para baixo) para um ponto porcentual. Ele também defendeu transparência na política fiscal e mais investimentos em infraestrutura.

"O governo focou no consumo e se esqueceu de investir na oferta", disse. "O Brasil hoje tem muitas obras de infraestrutura paradas, e a intervenção (do Estado) criou muita insegurança jurídica que a segurança jurídica."

Sobre o Bolsa Família, Aécio voltou a dizer que não pretende encerrar o programa, criado pelo ex-presidente Lula. "O que faremos é qualificá-lo, porque entendemos as medidas de assistencialismo de uma maneira diferente. Para nós (do PSDB), o Bolsa Família é o ponto de partida, e para o PT é o ponto de chegada."

Copa do Mundo

Perguntado sobre as obras de preparação da Copa do Mundo, o senador afirmou que menos de 40% do que foi prometido aos brasileiros será entregue. "O legado será muito menor", avaliou. "Essa talvez seja a grande inquietação ainda", complementou, referindo-se às manifestações populares em várias cidades do Brasil contra a realização da Copa.

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