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Aécio prega transparência fiscal e redução de margem

Pré-candidato prometeu transparência na política fiscal, redução da margem de tolerância da meta de inflação e revisão das bases do acordo do Mercosul


	Aécio Neves: postura na política macroeconômica vai permitir recuperar a credibilidade perdida, segundo ele
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aécio Neves: postura na política macroeconômica vai permitir recuperar a credibilidade perdida, segundo ele (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 13h02.

São Paulo - O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, prometeu nesta sexta-feira transparência na política fiscal, redução da margem de tolerância da meta de inflação e revisão das bases do acordo do Mercosul.

Durante discurso em São Paulo, o senador tucano disse que essa postura na política macroeconômica vai permitir recuperar a credibilidade perdida, segundo ele, no governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

"É essencial interligar e coordenar a política macroeconômica, sem maquiagem para se alcançar o superávit primário, com transparência absoluta, e buscar alcançar o centro da meta de inflação com redução das bandas", disse Aécio durante evento na Amcham.

"Isso é essencial para a retomada da credibilidade." O governo tem sido criticado pela maneira como tem conduzido a política fiscal, especialmente por usar o que se chamou no mercado de "contabilidade criativa" e receitas extraordinárias para cumprir as metas de superávit primário.

Quanto à inflação, cuja meta é de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais, ela tem flertado nos últimos anos com o limite máximo de 6,5 por cento, como ocorreu em 2011.

Aécio afirmou ainda que, se for eleito, ele pretende revisar o acordo do Mercosul para não deixar o Brasil preso às amarras da união aduaneira e pregou esforço para acordos comerciais com os Estados Unidos e a União Europeia.

O senador também prometeu impor cláusula de barreira para limitar atuação de partidos "que não significam absolutamente nada" e pregam a "mercantilização" dos apoios. Ele voltou a dizer ser favorável ao fim da reeleição com mandato de cinco anos.

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