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Aécio Neves diz que país vive desindustrialização

O candidato à presidência pelo PSDB disse que a indústria perdeu força no país


	Aécio Neves: “Brasil vive a maior crise de desindustrialização de toda a história"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aécio Neves: “Brasil vive a maior crise de desindustrialização de toda a história" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 12h51.

São Paulo - O candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) disse, durante campanha feita no início da manhã de hoje (7) com metalúrgicos, na zona oeste da capital paulista, que a indústria perdeu força no país.

“O Brasil vive hoje a maior crise de desindustrialização de toda a nossa história. Esse governo perdeu a capacidade de sinalizar o caminho da retomada do Brasil. O governo não inspira confiança e sem confiança não há investimento”, disse o candidato.

Aécio e sua comitiva estiveram no início da manhã em frente à empresa metalúrgica Voith, no bairro do Jaraguá, onde trabalham 4 mil funcionários, e cumprimentou os trabalhadores durante a troca de turnos.

Em seu discurso, o candidato declarou que o Brasil precisa criar um clima que permita a retomada dos investimentos para gerar empregos na indústria, revertendo o quadro de "estagnflação" - diminuição da atividade econômica e inflação acima do teto.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, demonstrou apoio ao candidato do PSDB.

Entre as principais reivindicações da entidade estão reajuste real do salário mínimo e correção da tabela do imposto de renda.

Ao ser questionado sobre propostas para o reajuste dessa tabela, Aécio declarou que ainda vai encontrar uma solução.

“O governo do PT teve a oportunidade de fazer durante esses 12 anos e não fez até agora. Eu vou assumir o governo, e, de posse de todas as informações que eu tiver, vou trabalhar no sentido de valorizar o trabalhador brasileiro”, disse.

Miguel Torres informou que o assunto está em discussão. “Estamos discutindo ainda. Não tem uma decisão, mas caminha bem para resolver”, disse.

O candidato não tem outros compromissos hoje na capital.

Ele segue amanhã (8) para a cidade de Botucatu, no interior paulista.

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