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Aécio mancha nome de Tancredo, diz Janaína Paschoal

"Em profunda tristeza, não por mim, mas por Tancredo Neves, entendo que seu neto não tem mais condições de compor o Senado Federal", declarou a advogada

Aécio: a delação de Joesley Batista, da JBS, revelou que o empresário gravou Aécio pedindo R$ 2 milhões para sua defesa na Lava Jato (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aécio: a delação de Joesley Batista, da JBS, revelou que o empresário gravou Aécio pedindo R$ 2 milhões para sua defesa na Lava Jato (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de maio de 2017 às 09h19.

Última atualização em 19 de maio de 2017 às 10h49.

São Paulo - A advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), lamentou na manhã desta sexta-feira, 19, as denúncias contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência em 2014.

"Em profunda tristeza, não por mim, mas por Tancredo Neves, entendo que seu neto não tem mais condições de compor o Senado Federal", declarou a advogada em uma série de postagens no Twitter.

"Como se mancha o nome de um verdadeiro herói nacional, um mito, por dinheiro? O nome tem peso. O neto de Tancredo não poderia ser um político como outro qualquer."

A delação de Joesley Batista, da JBS, revelou que o empresário gravou Aécio pedindo R$ 2 milhões para sua defesa na Lava Jato. O valor teria sido entregue em espécie ao primo do tucano, que teria tratado de entregá-lo a uma empresa do filho do senador Zezé Perrella (PMDB-MG) em Belo Horizonte.

Segundo as investigações, Andrea Neves, presa na manhã de quinta-feira, 18, em Belo Horizonte, foi quem articulou o encontro entre o irmão e Joesley.

"Quando pedi o impeachment da Presidente Dilma, eu disse que também pensava em seus netos. E eu estava falando a verdade", escreveu Janaína Paschoal.

"Naquele momento, pensei nos netos; neste, penso no avô. Não consigo parar de refletir sobre a decepção de Tancredo."

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