Brasil

Aécio lança cartilha com diretrizes para o PSDB

Aécio defendeu o que chamou de "reestatização" de empresas como a Petrobras e Banco do Brasil


	Aécio Neves: discurso do tucano foi feito com base no novo slogan do partido "Para mudar de verdade o Brasil"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aécio Neves: discurso do tucano foi feito com base no novo slogan do partido "Para mudar de verdade o Brasil" (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 17h01.

Brasília - Em tom de campanha, o virtual candidato do PSDB à Presidência da Republica em 2014, senador Aécio Neves (MG), lançou nesta terça-feira, 17, uma "cartilha" com 12 diretrizes que devem nortear o programa do partido na próxima disputa eleitoral.

O discurso do tucano foi feito com base no novo slogan do partido "Para mudar de verdade o Brasil". Ao longo de cerca de 40 minutos, o senador fez ataques ao atual governo defendendo mudanças em setores como a economia, na gestão do Estado, além de fazer defesa do legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"Queremos ir além, falar de eficiência, planejamento algo absolutamente distante da realidade daqueles que hoje governam", disse o tucano para, em seguida, criticar atrasos na conclusão de obras como a Transposição do Rio São Francisco, a refinaria Abreu e Lima, e o projeto do trem-bala.

"O Brasil que há 10 anos atrás despontava como País do desenvolvimento, hoje está no final da fila. Nós criamos a responsabilidade fiscal, eles criaram a contabilidade criativa que tem desmoralizado o Brasil interna e externamente", afirmou.

Aécio também defendeu o que chamou de "reestatização" de empresas como a Petrobras e Banco do Brasil. "O que o meu partido quer é reestatizar essas empresas (Petrobrás, Banco do Brasil) tirá-las das garras de um partido político para devolver à sociedade brasileira".

Segundo ele, seu partido está pronto para o debate eleitoral. "Querem debater economia? É até covardia. Nós estabilizamos a moeda, resgatamos a credibilidade do Brasil, modernizamos a nossa economia. Eles atentaram contra tudo isso e desmoralizaram o Brasil perante os investidores", criticou.

O senador também fez referência ao Bolsa Família, um dos principais programas do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do atual governo Dilma Rousseff. "Querem debater programas sociais? Vamos a eles. Querem debater o Bolsa Família? Vamos lá na sua origem. O Bolsa Família não pode, como faz crer o PT, ser o ponto de chegada. Para nós é apenas o ponto de partida", ressaltou.

O evento ocorreu em um auditório na Câmara dos Deputados e contou com uma plateia de tucanos, do presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), e alguns parlamentares do PMDB.

Os 12 pontos da cartilha abordam: Compromisso com a ética; recuperação de credibilidade; Estado eficiente; educação de qualidade; superação da pobreza; segurança pública; mais saúde, cuidado, investimento e gestão; nação solidária; meio ambiente e sustentabilidade; agenda da produtividade; agropecuária e política externa.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDB

Mais de Brasil

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho