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Aécio é questionado sobre casos de corrupção no PSDB

Candidato do PSDB foi questionado durante debate sobre casos como o cartel do metrô e o mensalão mineiro

Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, durante debate eleitoral na sede do SBT, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, durante debate eleitoral na sede do SBT, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 19h16.

São Paulo - O candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) foi questionado nesta segunda-feira por um jornalista, durante o debate do SBT, sobre os casos de corrupção envolvendo a sigla, como o cartel do metrô e o mensalão mineiro.

Segundo o tucano, a "marca do PSDB é de austeridade". "Jamais transformamos ou transformaremos eventuais envolvidos em maus feitos em heróis nacionais", disse, em uma referência aos líderes petistas condenados no mensalão.

Segundo o tucano, é preciso permitir que a Justiça trabalhe para apurar denúncias. "Todas as denúncias devem ser investigadas; cabe à justiça investigar", disse.

"No caso do PT, houve condenação, não que tenhamos torcido por isso", relativizou. "Eu tenho dito ao longo do tempo que vamos construir um novo ciclo de governança, com transparência, que valorize a meritocracia", disse.

Aécio voltou a dizer que é inadmissível que algumas empresas brasileiras saiam das páginas de economia para as páginas policiais.

Escolhida para comentar a questão, a presidente Dilma Rousseff voltou a criticar o governo de Fernando Henrique Cardoso, que tinha "o engavetador geral da República", e destacou novamente que durante a gestão petista foram criados diversos mecanismos de combate a corrupção, citando o fortalecimento da Polícia Federal e da CGU.

"Não escondemos processos; corrupção não foi varrida para baixo do tapete", disse. Aécio então rebateu: "curiosamente nenhum dos instrumentos funcionou contra escândalos que aí estão".

Violência

Ainda no primeiro bloco do debate, Pastor Everaldo (PSC) perguntou para o candidato do PRTB, Levy Fidelix sobre segurança pública.

"Everaldo, queria primeiro responder uma questão sobre a privatização da Petrobras. A Petrobras tem monopólio sobre o petróleo brasileiro. Queria te lembrar disto. Agora sobre a segurança pública, temos que dar ao aparato policial condições mínimas de atuar", respondeu o candidato do PRTB, defendendo a redução da maioridade penal.

Ao defender a redução da maioridade penal, Fidelix disse que "aqueles que praticam a morte, o ciclo da morte, com apenas 16 anos, têm de ser punidos com a redução da maioridade penal".

Na pergunta que fez para a candidata do PSOL, Luciana Genro, Fidelix aproveitou para criticar indiretamente a adversária do PSB, Marina Silva, dizendo que tinha candidato que andava ao lado de sonegador.

E atacou dois dos principais colaboradores da ex-senadora, o fundador da Natura Guilherme Leal e a herdeira do Itaú Neca Setúbal. "Guilherme Leal e Banco Itaú estão devendo, por isso não sobra dinheiro."

No final do primeiro bloco do debate, a candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, arrancou risos da plateia ao classificar os três adversários mais bem pontuados nas pesquisas, Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), de irmãos siameses, por apresentarem as mesmas propostas.

"A política econômica unifica as candidaturas Dilma, Aécio e Marina", frisou. E voltou a defender a auditoria da dívida interna e uma revolução na estrutura tributária.

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