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Aécio e Marina querem mudanças na agenda econômica

Provável candidatos para as eleições de 2014 criticaram a política econômica de Dilma durante o EXAME Fórum de São Paulo


	Marina Silva: ex-senadora criticou a baixa produtividade, a competitividade e os investimentos no país
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Marina Silva: ex-senadora criticou a baixa produtividade, a competitividade e os investimentos no país (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 22h58.

São Paulo - Os presidenciáveis Marina Silva, que aguarda aprovação para a criação de seu partido "Rede", e o senador Aécio Neves, do PSDB, sugeriram nesta segunda-feira mudanças na agenda econômica brasileira.

Marina, ex-ministra do Meio Ambiente, que aguarda uma decisão da Justiça eleitoral que permita a criação de seu novo partido, criticou durante no EXAME Fórum de São Paulo, que reuniu hoje várias figuras da economia e da política brasileira, a baixa produtividade, a competitividade e os investimentos no país.

Esses fatores e a falta de inovação são "sintomas" da falta de visão do governo "em longo prazo", que segundo Marina só pode ser revertida "com uma agenda estratégica, com a preservação de ativos ambientais, que possa gerar um ambiente de confiança".

"Necessitamos sair da dualidade de estado fornecedor-estado fiscal, pois necessitamos de um estado que consiga mobilizar o melhor de si mesmo, do setor privado e da academia", criticou Marina, assim como ao "protecionismo" exagerado do governo em alguns setores que foram perdendo competitividade.

No mesmo fórum, Aécio afirmou que o governo não transmite confiança suficiente aos investidores e questionou uma recente reunião em Nova York da presidente Dilma com empresários estrangeiros.

"Acho que o governo vem tratando a política macroeconômica com instrumentos de microeconomia. Não vejo vantagens para a economia e é uma absoluta falta de transparência, pois ninguém sabe o custo da relação Tesouro-BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)", ressaltou o senador.

No evento também participaram o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

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