Brasil

Aécio diz que vai conceder salário para 20 milhões de jovens

Segundo ele, os recursos virão da exploração do petróleo do pré-sal e do aumento de verbas para o Plano Nacional da Educação


	Candidato Aécio Neves: "vamos buscar brasileiros que não concluíram os ensinos fundamental e médio para que eles possam fazê-los”
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Candidato Aécio Neves: "vamos buscar brasileiros que não concluíram os ensinos fundamental e médio para que eles possam fazê-los” (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 17h38.

Rio de Janeiro - O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) disse hoje (26) que pretende, se eleito, implementar o programa Mutirão de Oportunidades, que garantirá um salário mínimo para 11 milhões de jovens que não tenham feito ou completado o ensino fundamental e 9 milhões que não tenham concluído o ensino médio, totalizando 20 milhões de bolsas.

“Nós temos hoje, no Brasil, 20 milhões de jovens, entre 19 e 29 anos, que não completaram o ensino fundamental ou o ensino médio. São brasileiros esquecidos, do ponto de vista da educação, e nós queremos resgatá-los. Estamos apresentando o programa chamado Mutirão de Oportunidades. Nós vamos buscar esses brasileiros que não concluíram esses cursos para que eles possam fazê-los”, disse o candidato, em entrevista coletiva.

Segundo ele, os recursos virão da exploração do petróleo do pré-sal e do aumento de verbas para o Plano Nacional da Educação. “O Estado vai pagar uma bolsa de um salário mínimo, assim como nós pagamos bolsas de mestrado ou doutorado, para que eles possam se dedicar ao estudo. O trabalho desses jovens vai ser estudar”, explicou. "O nosso objetivo é que, em um espaço de dez anos, todos os que quiserem concluir os seus cursos possam fazê-los. Aí sim, eles terão condições de buscar um espaço no mercado de trabalho e viver com maior dignidade”.

Aécio Neves disse que a ideia é começar aos poucos o programa, dando prioridade aos dez estados onde há um número maior de jovens fora da escola e que os recursos virão conforme a capacidade do governo em investir. “Se tivermos uma folga fiscal maior, sobrará mais espaços para investimentos como esse”.

O candidato disse que, se for eleito, pretende implantar uma política de ganhos reais para o funcionalismo público. “[Minha postura será] de absoluto respeito e de busca sempre de ganhos reais. O que os servidores públicos, e os brasileiros em geral, têm que temer é o resultado de nossa economia, com perspectiva de termos processo de recessão e crescimento negativo. Vamos fazer o Brasil crescer.”

Aécio viajou à São Paulo, onde participará na noite de hoje do primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República, na TV Bandeirantes.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesEducaçãoEleiçõesEleições 2014JovensOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDB

Mais de Brasil

Alíquota na reforma tributária dependerá do sucesso do split payment, diz diretor da Fazenda

Reforma tributária: governo faz 'terrorismo' para impedir novas exceções, diz senador Izalci Lucas

Linhas 8 e 9 começam a disponibilizar Wi-Fi gratuito em todas as estações; saiba como acessar

Bolsonaro indiciado pela PF: entenda o inquérito do golpe em cinco pontos