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Aécio diz que Marina tem sucessão de improvisos

Tucano reconheceu "boas intenções em Marina, mas afirmou que ela não tem as "condições adequadas" para realizar mudanças

Aécio Neves faz caminhada na cidade de Santos, ao lado de Geraldo Alckmin (Orlando Brito/Coligação Muda Brasil/Divulgação)

Aécio Neves faz caminhada na cidade de Santos, ao lado de Geraldo Alckmin (Orlando Brito/Coligação Muda Brasil/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 18h38.

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse nesta quarta-feira enxergar uma "sucessão de improvisos" na candidatura de Marina Silva (PSB) e que a rival muda de posição após sofrer pressões.

O tucano, que mirou na candidata do PSB durante evento de campanha em Santos, no litoral paulista, reconheceu "boas intenções em Marina, mas afirmou que ela não tem as "condições adequadas" para realizar as mudanças desejadas pela população.

Aécio tem subido o tom das críticas à candidata do PSB depois que pesquisas de intenção de voto o colocaram em uma distante terceira posição na disputa presidencial, atrás de Marina e da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT. Nesta quarta, pesquisa Ibope repetiu esse cenário, com Aécio com 15 por cento das intenções de voto, contra 33 de Marina e 37 de Dilma.

"Vejo na candidatura Marina uma sucessão de improvisos. Disse hoje uma coisa, amanhã se diz o oposto, a partir de determinadas pressões", disparou Aécio.

"A candidatura Marina elenca um conjunto de boas intenções, mas não consigo ver ali as condições adequadas para que as mudanças que a grande maioria dos brasileiros busca", acrescentou.

O tucano voltou a dizer que representa o melhor projeto para o Brasil e a mostrar confiança de que vencerá as eleições, apesar do desempenho ruim nas pesquisas eleitorais até aqui.

Ele também repetiu sua avaliação de que Dilma não será reeleita.

"A mudança não se encerra no dia das eleições. A mudança se inicia no primeiro dia do próximo mandato. Estou convencido de que a presidente da República perderá as eleições, porque deixou o Brasil em um quadro de inflação saindo do controle, recessão técnica e uma perda enorme da credibilidade do país junto a outros agentes econômicos", avaliou.

O tucano garantiu ainda que "superar o gargalo dos portos" será uma das principais metas de seu programa de governo. Ele prometeu descentralizar a gestão dos portos e atrair investimentos privados para o setor.

"Ao lado do governador (de São Paulo) Geraldo Alckmin (PSDB) e de outros governadores de Estado, vamos fazer um choque de infraestrutura no país, avançando, inclusive, nas nossas ferrovias", prometeu Aécio.

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