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Aécio defende Aloysio em investigação sobre campanha de 2010

Conforme Aécio Neves, o colega de partido é "um dos mais combativos líderes da oposição no país".


	Aécio Neves: senador ainda faz críticas ao PT
 (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Aécio Neves: senador ainda faz críticas ao PT (Waldemir Barreto/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2015 às 17h44.

José Roberto Gomes - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) divulgou há pouco nota em defesa do colega tucano Aloysio Nunes (PSDB-SP), cuja campanha de 2010 ao Senado é acusada de ter recebido dinheiro ilegalmente da construtora UTC. Conforme Aécio, o colega de partido é "um dos mais combativos líderes da oposição no país".

"O senador Aloysio Nunes, cuja biografia é reconhecida e respeitada até mesmo por seus adversários, foi um dos primeiros a denunciar toda essa operação da qual, por razões óbvias, jamais poderia ter participado", diz a nota.

Aécio ainda faz críticas ao PT. "O PSDB, apesar de não temer qualquer tipo de investigação, chama a atenção para o risco dessas investigações desviarem-se do seu foco principal, que é a responsabilização daqueles que, no PT e partidos aliados, montaram um complexo esquema de corrupção que assaltou os cofres da Petrobras e financiou a manutenção desse grupo no poder", diz ele no comunicado.

"Aguardaremos com serenidade o desenrolar desse processo, atentos a que ele não fuja de seu real objeto."

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito contra Aloysio e contra o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva.

A decisão atendeu pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Os três foram citados pelo empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, em delação premiada.

Pessoa declarou que foram feitos repasses milionários para as campanhas eleitorais de Mercadante ao governo paulista, em 2010, e para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, da qual Edinho Silva foi tesoureiro. O dinheiro também teria sido repassado para a campanha do senador tucano.

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