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Aécio critica Lula sobre "critério" para escolhas ao STF

Segundo o senador, o fato de o ex-presidente ter declarado que teria mais critério na escolha de alguns ministros do Supremo, é um mau sinal


	O senador Aécio Neves: "se em uma indicação de um ministro do STF o presidente confessa que não foi criterioso, imagine em seus demais assessores outras áreas do governo", disse 
 (Pedro França/Agência Senado)

O senador Aécio Neves: "se em uma indicação de um ministro do STF o presidente confessa que não foi criterioso, imagine em seus demais assessores outras áreas do governo", disse  (Pedro França/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 13h49.

São Paulo - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), provável candidato à sucessão presidencial do ano que vem, criticou nesta segunda-feira, 30, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao colocar em dúvida as indicações do petista durante o tempo em que ocupou o Palácio do Planalto.

Segundo o senador, o fato de o ex-presidente ter declarado, em recente entrevista ao Correio Braziliense, que teria mais critério na escolha de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, é um mau sinal.

"Se em uma indicação de um ministro do STF o presidente confessa que não foi criterioso, imagine em seus demais assessores outras áreas do governo", disse Aécio. E continuou: "Lamentavelmente mostra que o PT não foi criterioso como deveria nas suas indicações."

Apesar da declaração, Lula disse na mesma entrevista que não se arrepende de nada e que se tivesse que indicar hoje, com as informações que tinha na época, indicaria novamente.

Ao falar sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal, o senador falou que julgamento do mensalão deixou uma sensação de impunidade pairando sobre o País. "Quando eu comentei a decisão do Supremo em relação aos embargos infringentes, eu apenas disse que o Supremo está na obrigação de rapidamente colocar fim ao processo", afirmou, dizendo que esta é a mais perversa herança que o PT deixou.

Perguntado se o caso do chamado "mensalão mineiro", que envolve correligionários de seu partido, agravava a sensação de impunidade, Aécio preferiu não comentar o caso e disse que não conhece a fundo os detalhes do processo que envolve uma ala do PSDB mineiro. "Deve ser julgado e os culpados devem ser punidos, mas é um caso que eu conheço muito pouco."

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