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Aécio chama adversários de 'PT 1' e 'PT 2'

Tucano manteve o discurso crítico em relação a Dilma, mas também tratou de se diferenciar da candidata do PSB


	Candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, durante passagem pela Expointer, em Esteio (RS)
 (Igo Estrela/ Coligação Muda Brasil)

Candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, durante passagem pela Expointer, em Esteio (RS) (Igo Estrela/ Coligação Muda Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 21h03.

Esteio - O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, qualificou suas concorrentes Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) como representantes do que chamou de PT 1 e PT 2, nesta sexta-feira, 5, em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, onde visitou a 37ª Expointer, considerada a maior feira agropecuária da América Latina.

Ultrapassado nas pesquisas por Marina Silva, o tucano manteve o discurso crítico em relação a Dilma, mas também tratou de se diferenciar da candidata do PSB. Para Aécio, o governo Dilma "fracassou em todos os aspectos e por isso não vai vencer as eleições".

O senador mineiro lembrou que Marina tem origens no PT,k partido pelo qual foi vereadora, deputada, senadora e ministra do Meio Ambiente, e agora está mudando de posição a toda hora.

"Acho até que a evolução é bem-vinda, mas essa coisa de na sexta-feira ter uma posição, receber uma pressão e no sábado ter outra, na segunda outra, é algo que as pessoas precisam ver com atenção", afirmou, referindo-se a algumas alterações feitas no programa de governo de Marina.

"Em resumo existe o P1, que fracassou com a Dilma, e tem gente querendo voltar de novo com o PT2", advertiu. "Nós somos oposição a tudo isso que está aí e por isso vamos vencer".

Aécio revelou ainda que recebe com humildade o resultado das pesquisas atuais e anteriores que o colocavam no segundo turno com Dilma. O tucano avalia que depois da morte de Eduardo Campos e com a entrada de Marina na corrida, o País está vivendo outra eleição.

Também admitiu que há mudanças a fazer. "Tenho de reconhecer que nossa estratégia tem que ser mais clara do ponto de vista de dizer o que representamos", disse, manifestando otimismo com os 30 dias de campanha que tem pela frente.

"Continuarei defendendo tudo aquilo em que acredito porque minha avaliação é que agora é que as pessoas começam a se preocupar um pouco mais em conhecer a proposta e a história dos candidatos", avaliou, prevendo que vencerá a corrida eleitoral.

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