Brasil

Aécio acusa PT de ser financiado por organização criminosa

Aécio refutou "com veemência" a "suposta afirmação do policial" Jayme Alves de Oliveira Filho de que teria entregado dinheiro a Anastasia a pedido de doleiro


	Aécio Neves: senador questionou a plausibilidade da acusação a antonio Anastasia
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

Aécio Neves: senador questionou a plausibilidade da acusação a antonio Anastasia (Geraldo Magela/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 15h24.

São Paulo - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou nesta quinta-feira, 8, em sua página oficial no Facebook, nota de repúdio à menção do nome do ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Antonio Anastasia por um dos investigados na Operação Lava Jato.

Aécio, que foi derrotado nas eleições de outubro pela presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), reitera na nota que o governo de sua adversária "vem sendo financiado por uma organização criminosa, formada por pessoas e diretores ligados à gestão do PT na Petrobras".

Aécio refutou "com veemência" a "suposta afirmação do policial" Jayme Alves de Oliveira Filho de que teria entregado dinheiro a Anastasia a pedido do doleiro Alberto Youssef.

O ex-candidato presidencial afirmou que "a falsa e covarde acusação não se sustenta em pé, seja pelo caráter e honestidade pessoal do senador, reconhecidos até mesmo por seus adversários políticos, seja pela falta de nexo na história apresentada".

Aécio questionou a plausibilidade da acusação a seu afilhado político: "Alguém acredita que um governador de Estado se reuniria pessoalmente numa garagem com um emissário desconhecido para receber dinheiro?".

Mais cedo, o próprio Anastasia havia dito ser "muito estranho o alegado encontro de um Governador de Estado em uma casa que não é sua, com um desconhecido, para receber dinheiro".

Aécio disse ainda que Anastasia já constituiu advogado para solicitar o aprofundamento das investigações.

"Com certeza, elas mostrarão o absurdo dessas supostas afirmações. Não permitiremos que biografias honradas, como a do senador eleito de Minas Gerais, se confundam com as daqueles que vêm assaltando os cofres públicos no país."

O presidente do PSDB afirmou também que "se o objetivo dessa farsa é intimidar e constranger a oposição, informamos que o efeito será justamente o contrário: o PSDB redobrará os esforços no sentido de continuar exigindo uma profunda e isenta investigação, que tenha como compromisso único revelar à população a verdade e os responsáveis pelo maior escândalo de corrupção na história do país, ocorrido ao longo dos últimos doze anos durante a administração do PT na Petrobras".

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilCorrupçãoEscândalosFraudesOperação Lava Jatoaecio-neves

Mais de Brasil

'Florianópolis é um orgulho para o Brasil e para a América', diz ministro do Turismo argentino em SC

Lula diz que Brasil vive 'uma turbulência desnecessária' causada por Trump

Em meio ao tarifaço, Eduardo Bolsonaro publica foto com secretário do Tesouro dos EUA

Governo dos EUA cancela vistos de esposa e filha de ministro Alexandre Padilha