Brasil

Advogados de Lula dizem que condenação ataca democracia

Os advogados disseram que Lula foi alvo de uma investigação com motivações políticas e que a decisão de Moro envergonha o Brasil

Lula: os advogados disseram que provarão a inocência do ex-presidente em tribunais imparciais (Ueslei Marcelino/Reuters)

Lula: os advogados disseram que provarão a inocência do ex-presidente em tribunais imparciais (Ueslei Marcelino/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 12 de julho de 2017 às 16h58.

Última atualização em 12 de julho de 2017 às 17h14.

São Paulo - Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disseram em comunicado nesta quarta-feira que a condenação imposta ao petista pelo juiz Sérgio Moro ataca a democracia e o Estado de Direito, e que provarão a inocência do ex-presidente em tribunais imparciais, inclusive na Organização das Nações Unidas (ONU).

"O presidente Lula é inocente. Por mais de três anos, Lula foi submetido a uma investigação com motivação política. Nenhuma evidência crível de culpa foi produzida e provas contundentes de sua inocência foram ignoradas", afirmaram os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins em nota divulgada em inglês para a imprensa internacional.

Moro condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Guarujá, mas não determinou a prisão imediata do ex-presidente.

"O juiz Moro deixou claro sua parcialidade e motivação política desde o início até o final do processo. O julgamento feito por ele envergonha o Brasil", afirma a nota dos advogados do ex-presidente.

Os advogados de Lula marcaram uma entrevista coletiva às 18h30, em São Paulo, para comentar a condenação.

Acompanhe tudo sobre:AdvogadosLuiz Inácio Lula da SilvaOperação Lava JatoSergio Moro

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pde sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua