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Extradição de Pizzolato voltou à estaca zero, diz advogado

A Corte de Apelações de Bolonha adiou hoje a decisão sobre se extraditará ou não Henrique Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão


	Henrique Pizzolato: após três horas de audiência, uma nova sessão foi marcada para 28 de outubro
 (Wikimedia Commons)

Henrique Pizzolato: após três horas de audiência, uma nova sessão foi marcada para 28 de outubro (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 15h43.

Bolonha - O advogado que representa o Ministério Público Federal do Brasil na Corte de Apelações de Bolonha, na Itália, Michele Gentiloni, afirmou nesta quinta-feira, 05, que a análise do pedido de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, voltou à estaca zero.

Após três horas de audiência, com a presença do brasileiro, uma nova sessão foi marcada para o dia 28 de outubro, com o intuito de dar mais tempo ao governo brasileiro de comprovar que as prisões do país respeitam os direitos humanos e não representam ameaça a ele, em caso de eventual extradição.

"Não se entrou na discussão da extradição propriamente dita. Só foram analisadas questões de processuais", disse Gentiloni.

A Corte de Apelações de Bolonha adiou hoje a decisão sobre se extraditará ou não Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão.

De acordo com o defensor de Pizzolato, Alessandro Sivelli, a opção por postergar a decisão foi tomada porque o governo brasileiro não teria apresentado todos os documentos que garantam condições mínimas para o ex-diretor em presídios brasileiros.

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