Admar Gonzaga: o ministro figurou como advogado de Dilma Rousseff (REUTERS/Ueslei Marcelino/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 9 de junho de 2017 às 16h37.
Brasília - O advogado de defesa do presidente Michel Temer, Gustavo Guedes, deixou nesta tarde de sexta-feira, 9, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indignado com o pedido do Ministério Público Eleitoral para que fosse declarada a suspeição do ministro Admar Gonzaga por ele ter figurado como advogado da ex-presidente Dilma Rousseff.
"Isso é baixo. Não respeita o tribunal", disse Gustavo Guedes, após o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, suspender a sessão.
Depois, a assessores, o advogado se queixou em voz alta de que "estão fazendo sem parar, é toda semana isso".
No domingo, antes de iniciar o julgamento do TSE, Guedes afirmou que a Procuradoria Geral da República (PGR) tentava constranger o TSE a cassar o presidente.