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Advogado de Cerveró afirma que há apenas ilações

Segundo a defesa, a denúncia é despida de provas


	Nestor Cerveró: segundo o advogado, Nestor Cerveró não possuía poderes para, isoladamente, autorizar a contratação
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Nestor Cerveró: segundo o advogado, Nestor Cerveró não possuía poderes para, isoladamente, autorizar a contratação (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 07h11.

São Paulo - O advogado Edson Ribeiro, que defende o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, afirmou em nota que "a denúncia espelha, apenas, ilações do Ministério Público Federal despidas de provas e em desacordo com o artigo 41 do Código de Processo Penal".

Ribeiro afirmou, ainda, que na época em que a contratação direta dos navios-sonda recebeu sinal verde do colegiado na Petrobras.

"Parece-nos, portanto, que houve um açodamento por parte do Ministério Público Federal, já que, à época, havia escassez de sondas para águas ultraprofundas, por isso a contratação direta, a qual foi aprovada, colegiadamente, pela Diretoria da Petrobras."

Segundo o advogado, Nestor Cerveró não possuía poderes para, isoladamente, autorizar a contratação.

"As contratações foram legítimas e totalmente regulares. Qualquer empresa, naquele momento, que possuísse disponibilidade de sondas para águas ultraprofundas teria sido contratada."

Gustavo Soares, irmão do lobista Fernando Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, declarou. "Não sei o que meu irmão fez, juro que não sei. Confio nele e acredito nele. Estou muito triste, só posso dizer que tanto minha família como ele (Fernando) desejamos um País melhor." A Petrobras não se manifestou ontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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