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Advogado da campanha de Gleisi Hoffmann se entrega à PF

Guilherme chegou em voo comercial ao aeroporto de Guarulhos, vindo de Portugal, e passou a noite da carceragem da Superintendência da PF, na Lapa


	PF: o advogado, que trabalhou na campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), estava no exterior quando foi decretada sua prisão preventiva
 (Sergio Moraes / Reuters)

PF: o advogado, que trabalhou na campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), estava no exterior quando foi decretada sua prisão preventiva (Sergio Moraes / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 09h37.

O advogado Guilherme de Salles Gonçalves, acusado de envolvimento na Operação Custo Brasil, entregou-se à Polícia Federal (PF) às 17h de ontem (26).

Guilherme chegou em voo comercial ao aeroporto de Guarulhos, vindo de Portugal, e passou a noite da carceragem da Superintendência da PF, na Lapa, região oeste da capital paulista.

Está previsto depoimento de Guilherme na Justiça Federal hoje (27), a partir das 14h, em audiência de custódia na 6ª Vara Federal Criminal, em São Paulo.

O advogado, que trabalhou na campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), estava no exterior quando foi decretada sua prisão preventiva.

Na sexta-feira (24), os nove presos na operação passaram o dia prestando depoimento. Foram ouvidos o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, o ex-secretário de municipal de Gestão de São Paulo Valter Correia da Costa, além de Joaquim José Maranhão da Câmara, Daisson Silva Portanova, Dércio Guedes de Souza, Emanuel Dantas do Nascimento, Nelson Luiz Oliveira Freitas, Washington Luis Viana.

Em entrevista na sexta-feira, o procurador da República Andrey Borges de Mendonça informou que o ex-ministro Paulo Bernardo disse ao juiz que não recebeu “nenhum centavo” do esquema.

O procurador, no entanto, disse que há evidências de que o ex-ministro usava o dinheiro das irregularidades para pagamentos pessoais, incluindo gastos banais com celulares e contas básicas.

Paulo Bernardo é investigado em um esquema de pagamento de propina – estimado em mais de R$ 100 milhões – para diversos funcionários públicos e agentes políticos na época em que era ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre os anos de 2010 e 2015.

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