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Advogado confirma mandado de prisão de Genoino

Genoino divulgou uma nota oficial e reiterou ser inocente, "considero-me preso político"


	Genoino: considero-me preso político
 (Valter Campanato/ABr)

Genoino: considero-me preso político (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2013 às 16h49.

São Paulo - O Supremo Tribunal Federal (STF) expediu nesta sexta-feira o mandado de prisão do deputado federal licenciado José Genoino (PT). A informação foi confirmada pelo advogado Luiz Fernando Pacheco, quando entrava na casa de seu cliente. Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão pela participação no esquema do mensalão e deverá cumprir parte da pena em regime semiaberto.

No início da tarde desta sexta-feira, o ex-presidente do PT, José Genoino, divulgou uma nota oficial na tarde desta sexta-feira, 15, na qual reitera ser inocente e diz considerar-se um "preso político".

Genoino disse ainda ter sido condenado por que era presidente do PT na época do escândalo e afirma que não existem provas das acusações contra ele. "O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado", diz a nota.

O ex-presidente do PT foi condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha. A segunda condenação, contudo, está embargada e seu julgamento deve ser retomado em 2014, pois ele obteve 4 votos favoráveis a sua absolvição por este crime no Supremo.

Genoino está na sua casa, na zona oeste de São Paulo, aguardando a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que pode expedir os mandados de prisão de 16 condenados ainda nesta sexta.

Confira abaixo a íntegra da nota:

"Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente, não tendo praticado nenhum crime. Fui condenado por que estava exercendo a Presidência do PT. Do que me acusam? Não existem provas.O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado.

Fui condenado previamente em uma operação midiática inédita na história do Brasil. E me julgaram em um processo marcado por injustiças e desrespeito às regras do Estado Democrático de Direito.

Por tudo isso, considero-me preso político."

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