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Advogada usa palavrões em ação judicial contra a Vivo

A postura da advogada levou o juiz Rodrigo Domingos Peluso Junior, do 3º Juizado Especial Cível de Curitiba (PR), a pedir providências à OAB.

 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

(ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 27 de outubro de 2016 às 14h50.

Última atualização em 27 de outubro de 2016 às 15h21.

São Paulo – A advogada de Curitiba Vanessa Maria Vilches Lombardi xingou a operadora de telefonia em uma ação na qual pede indenização por danos morais.

“Ação de foda-se a Vivo, não pago porra nenhuma e ainda quero uma indenização pela palhaçada", escreveu Vanessa ao especificar o tipo de ação que estava apresentando.

A postura da advogada levou o juiz Rodrigo Domingos Peluso Junior, do 3º Juizado Especial Cível de Curitiba (PR), a pedir providências à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) por ela ter faltado “com o princípio processual da urbanidade e respeito com a parte adversa e para com o Judiciário, utilizando-se de vernáculo inapropriado para um processo judicial”.

No despacho, o magistrado determinou extinção do processo e pediu que as cópias da ação judicial fossem enviadas ao presidente da OAB do Paraná para que se tome "as providências que entender cabível".

Ao portal G1, Vanessa afirmou que se irritou com o atendimento da Vivo e, quando redigiu o texto do processo, acabou usando termos inapropriados.

Veja o trecho da petição em que a advogada xinga a operadora de telefonia.

trecho-inicial-advogada-ofende-vivo

Veja também o despacho do juiz Rodrigo Domingos Peluso Junior

 

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