Brasil

Adriana Ancelmo fica em prisão domiciliar até recurso ser julgado

Por 2 votos a 1, o TRF2 determinou hoje a volta à prisão da esposa do ex-governador Sérgio Cabral

Adriana Ancelmo: ela está em prisão domiciliar, concedida pela 7ª Vara Federal Criminal, porque tem filho menor de 12 anos (Ricardo Moraes/Reuters)

Adriana Ancelmo: ela está em prisão domiciliar, concedida pela 7ª Vara Federal Criminal, porque tem filho menor de 12 anos (Ricardo Moraes/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de abril de 2017 às 21h27.

Após determinar o retorno à prisão da ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo, a 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) decidiu que a advogada pode permanecer em prisão domiciliar até que os recursos dos embargados infringentes sejam julgados.

De acordo com o tribunal, o cumprimento imediato do retorno à prisão fica condicionado à não interposição dos embargos infringentes pela defesa de Adriana Ancelmo, já que cabe recurso porque a decisão dos desembargadores não foi unânime.

Ou seja, Adriana Ancelmo permanecerá em prisão domiciliar até o julgamento definitivo do recurso infringente, que decidirá pela manutenção da prisão domiciliar ou pelo encaminhamento da ex-primeira-dama a um presídio estadual.

Decisão

Por 2 votos a 1, o TRF2 determinou hoje a volta à prisão da esposa do ex-governador Sérgio Cabral. O tribunal julgou recurso do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) que pedia o retorno de Adriana ao regime de prisão preventiva.

Ela está em prisão domiciliar, concedida pela 7ª Vara Federal Criminal, porque tem filho menor de 12 anos, e a lei brasileira garante o direito de prisão domiciliar a mães de filhos na primeira infância.

O parecer do MPF reforça recurso da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro e destaca que as causas que originaram a prisão de Adriana ganharam ainda mais robustez com o prosseguimento das investigações, não havendo razões para conversão da prisão preventiva em domiciliar.

Investigada na Operação Calicute, Adriana Ancelmo foi presa em dezembro passado, acusada de corrupção e lavagem de dinheiro em organização criminosa liderada pelo marido, que está preso em regime fechado desde novembro do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:Operação Lava JatoPrisõesRio de JaneiroSérgio Cabral

Mais de Brasil

João Campos tem 75% e Gilson Machado, 11%, em Recife, diz pesquisa Quaest

Rio Grande do Sul tem 80 municípios em alerta para tempestades

João Campos tem 65,2% e Gilson Machado, 21,3%, em Recife, diz pesquisa AtlasIntel

Nunes tem 24%, Boulos, 23%, e Marçal, 21%, em SP, diz pesquisa Quaest