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Adaptação às faixas exclusivas foi longa, diz Haddad

"No ano passado, foi longo o processo em que só havia orientação, mas não havia multa", afirmou o prefeito


	Haddad: atualmente, a cidade de São Paulo tem 462 quilômetros de faixas exclusivas
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Haddad: atualmente, a cidade de São Paulo tem 462 quilômetros de faixas exclusivas (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 16h36.

São Paulo - Após a cidade de São Paulo registrar recorde de multas de trânsito, puxado por infrações de desrespeito às faixas e corredores exclusivos de ônibus, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que os motoristas e motociclistas tiveram um "prazo de adaptação longo" para se adequarem aos equipamentos.

"No ano passado, foi longo o processo em que só havia orientação, mas não havia multa", afirmou o prefeito, durante inauguração de obras viárias na zona leste na manhã desta sexta-feira, 16.

Ainda de acordo com Haddad, a Prefeitura sofreu "pressão grande" por parte dos usuários de transporte público, que teriam reclamado de invasões constantes das faixas de ônibus por carros.

"Aí nós passamos a aplicar (multas)", disse.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o prazo médio concedido aos motoristas para adaptação após a instalação de faixas exclusivas de ônibus - em que as multas não são aplicadas - é de 15 dias.

Os dados da companhia apontam que, em 2014, esse tipo de infração cresceu 69,5% com relação ao ano anterior.

Apesar do número, Haddad afirmou que tem havido uma "'observância' maior das faixas exclusivas" por parte dos motoristas".

Atualmente, a cidade tem 462 quilômetros de faixas exclusivas, a maior parte construída depois dos protestos de junho de 2013.

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