Brasil

Acusados pela morte de Marielle e Anderson vão para presídio federal

Pedido foi feito nesta quinta-feira (14) pelo Ministério Público (MP) e deferido pela Justiça

Caso Marielle: nesta quinta-feira (14), fez um ano que vereadora e motorista foram assassinados (Fabio Vieira/Getty Images)

Caso Marielle: nesta quinta-feira (14), fez um ano que vereadora e motorista foram assassinados (Fabio Vieira/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de março de 2019 às 20h41.

Os dois acusados pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes vão ser transferidos para um presídio federal. O pedido foi feito nesta quinta-feira (14) pelo Ministério Público (MP) e deferido pela Justiça.

De acordo com a assessoria do MP, a motivação do pedido foi ligada à questão de segurança pública. O presídio federal que receberá o ex-sargento da Polícia Militar Ronnie Lessa e o também ex-PM Élcio Queiroz será definido pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Eles estão presos desde o dia 12 na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca.

Em audiências de custódia realizadas na tarde de hoje (14), a Justiça converteu em prisões preventivas as prisões em flagrante de Elcio e Ronnie. Alexandre Mota, que guardava em sua casa partes de 117 fuzis, teve prisão preventiva por porte e posse de arma de fogo de uso restrito.

Queiroz e Lessa foram presos sob suspeita de serem os assassinos de Marielle e Anderson, além de terem cometido tentativa de homicídio contra a assessora Fernanda Chavez, que estava no carro e sobreviveu aos disparos, realizados há exatamente um ano.

Ronnie Lessa, suspeito do assassinato da vereadora Marielle Franco, é escoltado por um policial ao deixar Departamento de Homicídios para prestar depoimento - Reuters/Lucas Landau/Direitos reservados

Acompanhe tudo sobre:Marielle Franco

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022