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Acusado de terrorismo, físico da UFRJ deve deixar o Brasil

O professor quer deixar o país antes de ter o seu visto suspenso. Entenda o caso.


	Adlène Hicheur, físico da UFRJ, acusado de ligação com terroristas na França
 (Reprodução)

Adlène Hicheur, físico da UFRJ, acusado de ligação com terroristas na França (Reprodução)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 15h50.

São Paulo – Condenado na França a cinco anos de prisão por ligações com atentados terroristas, o físico e atual professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Adlène Hicheur, de 39 anos, quer deixar o Brasil. 

Nesta segunda-feira (11), ele divulgou uma carta onde relata que apesar de ter sido preso, no fim de 2009, a justiça francesa não conseguiu reunir provas suficientes contra ele e a condenação foi injusta.

No entanto, por uma “questão de honra”, como informaram seus amigos próximos ao jornal O Globo, Adléne quer sair do país antes que o seu visto seja suspenso.  

Em uma carta enviada ao Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Hicheur afirmou que sua acusação foi fabricada.

“Fui preso pela polícia francesa no fim de 2009 e a única justificativa de minha detenção foram minhas visitas aos chamados websites islâmicos subversivos. Fui privado da minha liberdade por dois anos apenas com base nisso. Nenhum outro elemento foi apresentado contra mim”, diz. 

O jornal ainda diz que o físico, investigado pela Polícia Federal (PF), não informou quando e nem onde deve morar, mas a mudança será breve.

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