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Acordo pode acabar com greve em refinaria de PE

Cinquenta e cinco mil trabalhadores paralisaram as obras no dia 30 de outubro, reivindicando o fim de disparidades salariais

Obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco: falta de infraestrutura (Oscar Cabral/VEJA)

Obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco: falta de infraestrutura (Oscar Cabral/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 21h04.

Recife - Depois de cinco horas de negociação entre representantes sindicais e patronais da Refinaria Abreu e Lima e Petroquímica Suape, um acordo começa a ser delineado, em reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco, no Recife, com mediação do ministro do Trabalho, Brizola Neto.

Cinquenta e cinco mil trabalhadores paralisaram as obras e declararam greve no dia 30 de outubro, reivindicando o fim de disparidades salariais. Eles alegam que as várias empresas do consórcio responsável pelas obras praticam políticas salariais diferentes.

De acordo com o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, a tendência é de fechamento de um acordo. Até o momento, já foram acertados os pisos salariais de 13 funções - a exemplo de torneiro mecânico, operador de motoniveladora, mecânica de máquinas pesadas e operador de escavadeira. Os ajustes salariais de outras 19 funções estão sendo discutidos. Em caso de acordo, uma assembleia será realizada nos próximos dias nos canteiros das obras, em Suape, na região metropolitana do Recife para avaliação dos grevistas. Uma saída negociada começou a ser discutida na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo, no sábado(10).

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