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Acordo devolve ao Brasil 50 araras-azuis mantidas em cativeiro na Alemanha

Considerada extinta na natureza desde o ano 2000, a ararinha-azul é originária da Caatinga, na região de Curaçá (BA), e foi alvo de caçadores

Ararinha-azul: atualmente, existem no mundo apenas 163 exemplares da ave, todos mantidos em cativeiro (Leonardo Ramos/Wikimedia Commons)

Ararinha-azul: atualmente, existem no mundo apenas 163 exemplares da ave, todos mantidos em cativeiro (Leonardo Ramos/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2019 às 14h37.

Brasília — O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) fechou um acordo com a organização alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP) para trazer de volta ao Brasil 50 ararinhas-azuis mantidas em cativeiro, na Alemanha.

A ararinha-azul é considerada extinta na natureza desde o ano 2000. Originária da Caatinga, na região de Curaçá (BA), ela foi alvo de caçadores e do tráfico ilegal, o que ocasionou o fim da espécie em ambiente natural.

O acordo de cooperação técnica para repatriar as aves será assinado nesta sexta-feira (7). Segundo informações do ICMBio, os pássaros serão enviadas para o "Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-Azul", em Curaçá (BA). A unidade de conservação foi criada no ano passado, especialmente para receber as aves.

Atualmente, existem no mundo apenas 163 exemplares da ave, todos mantidos em cativeiro, em criadouros de países que participam do Programa de Reintrodução da Ararinha-Azul. A maioria fica na Alemanha.

No Brasil, segundo o ICMBio, há apenas 13 aves alojadas em criadouro em Minas Gerais. Duas delas são filhotes e nasceram na semana passada.

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