Brasil

Acordo com caminhoneiros não vai levar a aumento de imposto, diz Marun

Ministro da Secretaria de Governo disse que R$ 5 bilhões do Orçamento da União serão destinados para subsídios à Petrobras

Carlos Marun: "Não admito que governo Temer errou" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Carlos Marun: "Não admito que governo Temer errou" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de maio de 2018 às 16h10.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse hoje (25) que os subsídios concedidos pelo governo à Petrobras para controle dos preços do combustível não serão custeados por aumento de impostos.

"Não vai ser por [aumento de] impostos", garantiu. Segundo ele, R$ 5 bilhões do Orçamento da União serão destinados para este fim.

Para entrar em acordo com os caminhoneiros e encerrar a greve, o governo comprometeu-se a fixar os preços do diesel a cada 30 dias, levando em conta a redução imediata de 10% que também faz parte do acerto.

A Petrobras seguirá com a política de reajuste de preços atual e o governo vai pagar à companhia a diferença.

Mesmo em uma situação de ajuste fiscal, em entrevista à Globo News, Marun defendeu a medida. "A Petrobras é um patrimônio do Brasil", afirmou.

Apesar do acordo firmado ontem (24), o protesto dos caminhoneiros prosseguiu hoje (25). Diante da situação, o presidente Michel Temer autorizou o uso das forças federais para retirar os caminhões das estradas.

Perguntado se o governo errou a não prever o início do movimento ou não diagnosticar sua força durante as negociações, Marun diz: "Não admito que governo Temer errou", e acrescentou: "Agimos em conformidade com a lei e com o Estado de Direito".

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosCombustíveisGrevesImpostosMichel TemerPetrobrasPreços

Mais de Brasil

Como emitir nova Carteira de Identidade no Amazonas: passo a passo para agendar online

Horário de verão vai voltar? Entenda a recomendação de comitê do governo e os próximos passos

PF investiga incêndios criminosos no Pantanal em área da União alvo de grilagem usada para pecuária

Nunes tem 26,8%, Boulos, 23,7%, e Marçal, 21%, em SP, diz Paraná Pesquisas